segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Vou sumir por um certo tempo, um tempo indeterminado. Sei q mts ñ sentirão falta, sequer notarão a ausência daquela garota romântica da madrugada q postava coisas melancólicas. Manterei contato apenas com aqueles q me procurarem, assim saberei quem são os verdadeiros, estarei disponível a qualquer momento para estes. Algum tempo depois eu volto, desapegada de coisas supérfluas e principalmente com a certeza de que para viver bem eu só preciso de mim mesma e de quem precisa de mim.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida. Mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento.
"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"
Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.
Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.
Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
...Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu...
...Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza....
Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas... Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Onde está você?

Onde está você que entrou em minha vida mansamente sem pedir licença, que tomou conta do meu coração e dominou todos os meus sentimentos?
Onde está você que romanticamente cativou a minha alma e acendeu meus olhos para um caminho diferente? Onde estão tuas palavras que um dia doce conquistaram cada parte de mim e me puseram a sonhar com teu rosto, fantasiando o futuro com você ao meu lado? Há tantas interrogações... Meu coração indaga sobre tua presença... E convive com silêncio da solidão de tua ausência... Cadê o conto de fadas, a música de amor que embalou nossos desejos e nos transformou com a magia da paixão em apenas um? Hoje cada fase do meu sonho revela o abandono, a carência... Teus passos se afastaram de mim, escureceram meu mundo com a solidão de dias sem cor... Todas as coisas tornaram-se inexistentes desde o dia em que você se foi... Tento rascunhar uma nova vida para mim, apagando qualquer lembrança do passado, mas meus pensamentos fogem de mim e me levam até você... Perdida neste passado te encontro com os meus olhos cheios de lágrimas porque tento te tocar e não consigo, porque tua imagem é como o ar que não se pode tocar, mas apenas sentir e eu te sinto em toda parte, mesmo sem te ter aqui... Os dias amanhecem tristes e minha mente obedece ao meu coração que te procura entre tantas perguntas... Porque sente tua falta, sente saudade... Então cadê você? Onde está você agora além de estar aqui dentro de mim? Onde está aquele que balançou meus sentimentos e me condenou a não amar mais ninguém... Onde está você que mesmo com o passar do tempo, ainda se mantém bem vivo em mim e que mesmo no vazio de tua ausência ainda faz parte de mim?!